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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Liga da Alegria versus tristeza

Quarta, 16 Outubro 2013 17:45 - Escrito por Assessoria de Imprensa

Olhos brilhantes, sorriso estampado no rosto, por um momento a dor e as agulhas são esquecidas. Pela porta o mundo dos super heróis invade os quartos e enfermarias trazendo alegria e esperança a aqueles que estão em uma cama de hospital. 

Batman, Mulher Gato, Lanterna Verde, Shazam, Supergirl, Super Homem, Homem Aranha, Batgirl, e Robin versão femina, têm um vilão em comum: a tristeza. 

O grupo nasceu meio que por acaso, Daniel Xavier da Silva do HPM, conheceu o professor de geografia Luiz Fernando Leão em uma maratona e ficou surpreso por vê-lo correndo fantasiado de Batman. O professor já era conhecido nos circuitos por esta particularidade desde 2007. 

Desta amizade surgiu a ideia de convidar um grupo de corredores para reivindicar por mais direitos vestidos de heróis dos quadrinhos. 

Shazam (Daniel), Super Homem (o empresário Eduardo Carvalho) e Robin versão feminina, (a Sd Verusa Almeida) uniram-se ao Batman e, fantasiados correram ao redor da Lagoa da Pampulha e fizeram a alegria da garotada. 

Daí surgiu a ideia de invadir outras pistas, como hospitais, asilos e escolas, levando uma mensagem de alegria, conforto e paz. O grupo deu uma paradinha, pois alguns membros estavam passando por problemas profissionais. Este intervalo durou pouco e em 2013 a Liga da Alegria voltou com força total e novos personagens vieram somar forças como: a Mulher Gato (Sgt Gilsélia Gomes), Lanterna Verde (Sgt Cristiane), Supergirl (Sd Vanessa), Batgirl (Sgt Eunice dos Santos) e o Homem Aranha (Sgt BM Antônio Caldeira). 

Atualmente, o projeto está presente no Hospital Militar, na Santa Casa, no Baleia e no João Paulo II, antigo CGP. “Inicialmente o foco da liga era atender somente as crianças da oncologia, porém entendemos que os funcionários também precisam de atenção e principalmente de carinho. Pois, são eles que atendem aos pacientes, e esses profissionais precisam conseguir transmitir amor e alegria. E sob meu ponto de vista, isso muitas vezes é ignorado pelas diretorias das instituições e chefia de alguns setores. O que provoca esgotamento físico e psicológico, onde as categorias mais atingidas são os professores, médicos e enfermeiros”, explica Daniel. 

O projeto não possui nenhum vínculo com qualquer organização, por isto você que deseja ajudar com brinquedos e/ou alimentos não perecíveis pode entrar em contato pelo telefone 35352725. 
Liga da Justiça e equipe da Rádio Aspra

domingo, 13 de outubro de 2013

Equipe Liga da Justiça visita a Santa Casa, Hospital Infantil João Paulo II, e Hospital Militar.

Arte: Kevin Bolk

Por Daniel X. (Shazam)


A equipe de corredores "Liga da Justiça" foi uma ideia do nosso amigo, Luiz Fernando Batman, que sempre correu fantasiado, desde sua estreia, na Volta da Pampulha, em 2007. Em 2011, após receber o convite de Luiz Fernando, para criar a Equipe Liga da Justiça, decidi estrear fantasiado numa corrida e mobilizei outros corredores através de uma rede social.
A partir daí fizemos várias participações em corridas caracterizados como a Liga.

Já a ideia de visitar hospitais, surgiu no segundo semestre de 2012, onde eu estava em um PAPE (Pronto Atendimento Pediátrico) de um hospital de BH, e notei que o setor não havia nenhuma referência à infância, a não ser por alguns impressos desbotados que servem como identificação de leito. A única distração das crianças era uma TV, que por volta das 13:00 h, exibia o programa "Balanço Geral", com reportagens desagradáveis.
Notei que as crianças se encontravam extremamente estressadas devido ao seu quadro de saúde, porém, o ambiente não favorecia em nada a inversão deste quadro.

Neste momento, usei minhas habilidades como desenhista e fiz alguns desenhos em isopor, distribuindo entre as crianças, que em poucos minutos passaram a brincar com as figuras, conseguindo minimizar os aspectos negativos relacionados à rotina hospitalar e às restrições impostas pela doença.

Sendo assim, me disponibilizei para Chefia do setor, a fazer recortes artesanais em E.V.A. de personagens infantis, para serem usados no setor, para que o mesmo pudesse propiciar um ambiente mais agradável à criança que se encontra em tratamento hospitalar, e que, desde que disponibilizassem matéria prima não cobraria pela mão de obra. Porém, o projeto não foi adiante...

Então me lembrei daquela alegria que já vinhamos levando às crianças (e adultos) nas corridas, e pensei na possibilidade de levar isso para os hospitais. Trabalho semelhante já é feito em hospitais pelos Doutores da Alegria e por outros grupos semelhantes, como o Instituto HA HA HÁ e Músicos da PMMG, que trazem conforto aos pacientes.

Porém, em 2012, vários integrantes da Liga estavam passando por contratempos de cunho pessoal, familiar, ou profissional (que era meu caso), então achamos conveniente adiar essa visita.

No dia 18 de setembro deste ano, convidei meus amigos da Liga para retomarmos o projeto e, todos gostaram da ideia, tanto que a resposta do Batman foi: "Estou gostando da ideia, alias to é pensando por quê não fizemos isso antes!!!???". Eduardo Carvalho, o Superman, também garantiu sua presença: "Estou à disposição quando o negócio é ajudar..."

Porém, alguns membros ainda não estavam confirmados, seja por dificuldades de conciliar escala de serviço, restrição de seus chefes, ou até mesmo timidez...

Então fiz solicitação aos Hospitais: Baleia, Santa Casa, e Hospital Infantil João Paulo II, que aceitaram e apoiaram nossa visita.


No dia 22.09.13, participei da Corrida da Paz e Liberdade, em BH, e lá reencontrei meu amigo/corredor, o pediatra Leonardo Lamarca, que é médico no HPM (Hospital Militar), e falei sobre nosso projeto de visitar hospitais. Dr. Leonardo, conhecido carinhosamente pelas crianças como "Tio Leo", gostou muito da ideia, então solicitei autorização também à diretoria do HPM, para comparecermos também neste hospital.

Enquanto convidava a enfermeira Gilzélia, que também trabalha no HPM, vim a conhecer o 1° SGT Bombeiro, Antonio Caldeira, que também é corredor, e se voluntariou para participar do grupo, como Homem-Aranha.

Nossas visitas ficaram agendadas da seguinte forma:
Hospital Militar: dia 11
Santa Casa: dia 12
Hospital Infantil João Paulo II: dia 12
Oncologia Pediátrica Baleia: dia 19


Nosso foco não era apenas levar alegria aos pacientes, mas também interagir e alegrar a TODOS os funcionários dos hospitais. Pois, são eles que atendem aos pacientes, e esses profissionais precisam conseguir transmitir amor, humor, ouvir reflexivamente, verbalizar, e identificar as necessidades dos pacientes, elementos necessários à uma assistência de boa qualidade. E sob meu ponto de vista, isso muitas vezes é ignorado pelas diretorias das instituições e chefia de alguns setores: funcionários trabalhando mal humorados, com sobrecarga de serviço, escalas apertadas, subvalorizados, chefias priorizando mais o serviço burocrático do que o próprio atendimento ao paciente, expondo esses profissionais ao esgotamento físico e psicológico, e levando muitos à Síndrome de Burnout, da qual as categorias mais atingidas são justamente os professores, médicos e enfermeiros.

"Não concordo que rir é o melhor remédio. Eu nunca disse isso. A amizade claramente é o melhor remédio. É a coisa mais importante na vida (...) para mim, humor é contexto. No nosso hospital exigimos que o pessoal seja alegre, gozado, carinhoso, cooperativo, criativo e atencioso."
Patch Adams


HPM - Hospital Militar (11.10.13)

No HPM, a equipe Liga da Justiça teve o privilégio de ser recepcionada pelo Coronel Márcio Martins Sant'ana, Comandante da PMMG (à direita na foto).

Nossa visita começou pelos corredores dos ambulatórios, interagindo com pacientes e funcionários do hospital. Para as crianças eram distribuídas miniaturas da Liga da Justiça, fazendo referência ao Dia da Criança (clique nas fotos para ampliá-las).
                
   
   
  
 
 
Fomos muito bem recebidos pela direção do HPM, e principalmente pelo Comandante da PMMG, pela enfermeira Major Marília, e pelo pediatra Maj Leonardo.
 
  
  


Hospital Infantil João Paulo II (12.10.13)

 Hospital Infantil João Paulo II é o antigo CGP - Centro Geral de Pediatria, onde fomos muito bem recebidos. Nesse hospital tive que assinar um termo de responsabilidade em nome do grupo, com algumas orientações, que foi encaminhado por e-m pela Jacqueline, que foi a pessoa a qual possibilitou nossa visita à instituição.


Eu já sabia que a visita aos hospitais públicos ia ser um pouco mais difícil devido às condições que se encontra a saúde pública no país. Mas não imaginava que ia ser tanto. 
Ao me deparar com um bebê traqueostomizado, que foi abandonado pela família, e agora é morador do hospital, fiquei completamente abatido, assim como outros integrantes do grupo. (clique nas fotos para ampliá-las).
 
 
Além das enfermarias dos dois andares do hospital, alguns membros também fizeram uma visita ao CTI.

Outro fato triste foi saber que não havia pediatra de plantão. Belo Horizonte vem passando por uma fase de dificuldades em contratar médicos para ocupar vagas nos hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) da cidade, fato que já foi pauta de audiência pública na Câmara Municipal de Belo Horizonte. O fato me fez refletir a respeito da contratação de médicos estrangeiros no país.

"O paciente é tratado como cliente de loja. Se o médico gastar tempo com amor, não tem retorno financeiro. Só ganha dinheiro se dá remédio ou faz alguma intervenção cirúrgica"
Patch Adams 

Apesar de estarmos levando alegria às pessoas, essa foi uma parte muito triste da nossa jornada. Mas já combinamos de voltar assim que recebermos a programação de visitas do hospital, pois, a felicidade das crianças já ficava explicita antes mesmo da nossa entrada em seus quartos.

Hospital Santa Casa/BH - Pediatria e Oncologia Pediátrica (12.10.13) 

Depois de nos despedirmos das crianças do Hospital Infantil João Paulo II, seguimos rumo ao Hospital Santa Casa.



Tivemos uma recepção muito calorosa por parte dos funcionários do hospital, que conta também com o setor de Oncologia Pediátrica.




No Hospital Santa Casa já estávamos mais descontraídos. Um dos funcionários do hospital nos ofereceu balões cheios, para brincarmos com as crianças. Visitamos a oncologia pediátrica, onde não era possível entrar em todos os quartos, mas fazíamos nossas graças do lado de fora mesmo, e as crianças quase pulavam de suas camas, de tanta alegria (clique nas fotos para ampliá-las).


    
   
    
Trabalho voluntário do Grupo Santa Casa BH


As pessoas hospitalizadas se encontram fragilizadas e precisam de um apoio, assim como aqueles que cuidam delas, desde o porteiro até o diretor de um hospital.
Lidar com a dor e sofrimento das pessoas não é uma tarefa fácil, seja para quem trabalha direta ou indiretamente com os pacientes.
No caso do bebê abandonado no hospital, realmente saí muito triste e contrariado. Sei que é mais comum do que se pode imaginar, independente do motivo.

Foi muito bom levar essa força para pacientes, funcionários, e familiares. Meus amigos deram um show de descontração, fé, e amor, e assim, conseguimos tirar muitos sorrisos de pessoas que se encontravam extremamente abatidas devido ao seu quadro de saúde. Mas acredito que quem saiu ganhando mesmo fomos nós, pois, foi uma das coisas mais gratificantes que já fiz.

Como já disse antes, eu realmente tenho Super Amigos.

Nossas visitas foram realizadas de acordo com as normas dos respectivos hospitais, e as miniaturas estavam dentro dos conformes do INMETRO (contendo selo), e todas as fotos postadas foram autorizadas pelas pessoas que nelas aparecem.

E assim, a equipe de corredores, Liga da Justiça, realizou sua mais importante maratona, e como os grandes Heróis, foram tomar um lanche após os créditos...
Não era nenhum Shawarma, mas tava gostoso!

Deixo meus sinceros agradecimentos aos grandes amigos: Luiz Fernando (Batman), Verusa Daniele (Robin Girl), Eunice Santos (Batgirl), Gilzélia Gomes (Mulher-Gato), Antonio Caldeira (Homem-Aranha), Cristiana Oliveira (Lanterna Verde), e Vanessa Verdi (Super Girl), pois, sem o apoio de vocês não isso teria sido possível. É um tipo de missão que não se realiza sozinho (e ainda vai ter mais...)
Infelizmente, nosso amigo, Vanderlei Bandhm, o Coringa, teve que ficar de fora devido a um acidente automobilístico que veio a sofrer na semana passada. Melhoras, Coringa!


"Quando você cuida de alguém que realmente está precisando, você vira um herói. Porque o arquétipo de herói é a pessoa que, se precisar, enfrenta a escuridão e segue com amor e coragem porque acredita que algo pode ser mudado para melhor"
Patch Adams


*Texto publicado originalmente no blog Review Run

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Quem Somos


Grupo de trabalho voluntário formado por profissionais liberais de várias áreas que se uniram em prol da responsabilidade social e ações humanitárias. 

O grupo realiza visitas a varias instituições, como asilos, creches, hospitais, orfanatos, e levantam bandeiras de várias campanhas sérias de responsabilidade social, como doações a instituições carentes, doação de sangue, entre outras.

O grupo começou em 2011, com uma brincadeira entre amigos, que já eram atletas, e passaram a participar das corridas de rua caracterizados como heróis da Liga da Justiça.
Do período de 2011 a 2012, a Liga participou de vários eventos de corrida de rua, vindo a se mobilizar e reivindicar a inserção dos portadores de necessidades especiais nas categorias destes eventos.

Em 2013, o grupo passou a realizar visitas hospitalares, a exemplo de instituições como Doutores da Alegria,  Banda de música da PMMG, e principalmente, pelo ativista Patch Adams. Porém, com um diferencial: assim como nas corridas de rua,  as visitas eram realizadas com os membros fantasiados de super-heróis.


O  POR QUÊ DOS SUPER HERÓIS:
A imagem do herói sempre esteve associada à superação através de suas origens e conquistas. 
E é isso que tentamos levar às pessoas: Superação.


Mas, levar a imagem do herói é uma coisa que não se restringe apenas a hospitais pediátricos, e sim a todos os setores, como alas de internação de adultos, asilos, orfanatos, e creches, pois todos tiveram um herói como referência na vida. Desde Teseu, Sansão, até Zorro, National Kid, e Superman.




PARCERIAS:
Embora o Projeto Social Liga da Justiça/BH já tenha recebido várias propostas de patrocínio,  o grupo sempre recusou tais propostas, uma vez que, se trata de um grupo de TRABALHO VOLUNTÁRIO. Sendo assim, o grupo não deve ter nenhum tipo de vínculo, seja institucional, comercial, religioso, ou político.