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segunda-feira, 26 de março de 2018

Processo criativo do vídeo "Super Van Gogh"

Criação do vídeo:

O vídeo foi idealizado no momento da visita à Pediatria do Hospital santa Casa/BH e era para ser feito como uma sátira de uma cena do filme  Titanic, de James Cameron.
Porém, na hora de edição não havia material o suficiente para a sátira.

Depois de descartada a possibilidade de sátira ao filme, a segunda opção foi satirizar algum pintor famoso. A escolha foi  Van Gogh, e a sátira se tornou uma homenagem com múltiplos significados.


Existem indicações de que Vincent possa ter sofrido de epilepsia, além de transtornos psiquiátricos, e em seus bem documentados sintomas podem sugerir esquizofrenia e transtorno bipolar e, não coincidentemente, o vídeo foi postado na página da Liga no dia 25 de março. No dia 26 de março é comemorado o Dia Mundial da Conscientização da Epilepsia e na mesma semana, 30 de março, é comemorado o Dia Mundial do Transtorno Bipolar. Trinta de março é a data do aniversário  do pintor.

Imagem:

A imagem dos membros se trata de um print da filmagem feita para o vídeo, mas como a imagem do Superman ficou embaçada devido à claridade da janela, ocorreu a idéia de colocar algum efeito para mascarar essa claridade.

A imagem de fundo usada para capa do vídeo é do próprio Museu Van Gogh, em Amsterdã.

O quadro atrás do Superman é intitulado como "Girassóis, 1888, óleo sobre tela, 92 x 73 cm". Porém, o espectro do autoretrato de Van Gogh foi adicionado ao quadro com um efeito de luz a fim de sugerir a abdução do Superman por Van Gogh através de uma onda de eletricidade, representando também a atividade anormal dos neurônios durante uma crise convulsiva.

Música:

A música que toca no vídeo é Karma Police, da banda Radiohead na versão de piano pelo músico australiano Josh Cohen.
A passagem da música que é tocada no vídeo é referente ao refrão:
"Karma police
I've given all I can
It's not enough(...)"

Segundo Thom Yorke, vocalista do Radiohead, Karma Police criticava as corporações e, certo momento da letra o eu lírico critica seu chefe, talvez representante da corporação ou qualquer entidade repressora ou o desabafo de quem sofre qualquer tipo de assédio.
"Karma Police é uma melodia melancólica que questiona o ser diferente. O anormal deve ser detido, já que deixa as coisas fora da ordem. A base do piano dá a cadência necessária para o desespero final de Thom Yorke ao admitir que apesar de todos os seus esforços, não consegue encontrar o encaixe para passar no teste de normalidade."

Filmado por Bernardo Viana e dirigido por Daniel Xavier. 
Participaram do vídeo: Edvania, Giselle, Daniel e Wanderson, membros da Liga.






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